The use of alcohol and other drugs in the Kalunga quilombola rural community in Goiás

Authors

  • Tatiana Oliveira Novais Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Brasília

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v28i03/04.280

Keywords:

Ancestry Group in the African Continent, Recreational drugs, Health Vulnerability

Abstract

Introduction: The Kalunga community is the biggest quilombola
community in Brazil, still preserves ancestral habits because of
the difficulty of access. They live in precarious conditions of basic
sanitation, infrastructure, and low level of schooling and situation of
social vulnerability.
Objective: The aim of this article is report the use of Alcohol and other
Drugs in the Kalunga community of Cavalcante.
Methodology: These is a research of an applied and empirical nature.
Was very important a partnership with the State and municipal
governments and the Federal University of Goiás, creating a network.
Results: The results suggested that the drinking habit is associated
with men. Alcoholic drinks are present in the main moments of life
in Kalunga, from birth to the death. The parties that mark the passage
of time. Low education is related to smoking. They still preserving the
habit of smoking pipe and the use of snuff, called simonte.
Final considerations: The participation of the parties is part of the
cultural identity of the community, during five days, with ritualistic
practices. They are important spaces for health care actions and harm
reduction.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Tatiana Oliveira Novais, Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz Brasília

Fundação Oswaldo Cruz. - Avenida L3 Norte, S/N - Campus Universitário Darcy Ribeiro, Gleba A, Asa Norte. CEP.: 70910-900. Brasília, DF – Brasil. Telefone: 33294632

Este trabalho foi baseado na tese: O uso de álcool e outras drogas na comunidade Kalunga de Cavalcante e suas redes de cuidado, apresentada em 2015, no programa de Ciências da Saúde na Universidade Federal de Goiás. A pesquisa contou com o auxílio de financiamento e fornecimento de equipamentos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), com o número de cadastro 2012 10267001230.

References

1. Baiocchi MN. Kalunga: povo da terra. Goiânia: UFG; 1999.
2. Fundação Palmares. Justiça reconhece terras dos ex-escravos. Disponível em: http://www.mundonegro.com.br/noticias/index.php?noticiaID=186. Acessado em: 25/dez/2010.
3. Marinho TA. Identidade Kalunga: resgate cultural ou invenção da (pós) Modernidade?. In: Marinho TA, Almeida RJ, Macedo JE, Britto CC. Goiás e a (Pós) Modernidade: Dimensões e Reflexões. Goiânia: Editora da UCG; 2009. p. 81- 101.
4. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE. Goiás. Cavalcante. Código do município: 5205307. Disponível em: http://cod.ibge.gov.br/23E8S. Acessado em: 20/out/2014.
5. Decreto de 20 de novembro de 2009. Território Quilombola Kalunga. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Dnn/Dnn12315.htm. Acessado em: 20/nov/2017.
6. Talarico G. Tradição e pós-modernidade na festa do Vão do Moleque na comunidade Kalunga. Simpósio Nacional de História, 26; 2011.
7. Carneiro H. Álcool e drogas na história do Brasil. Belo Horizonte: Ed. PUCMinas; 2005.
8. Brandão CR. Pesquisa participante. Brasília: Editora Brasiliense; 1984.
9. Levantamento Nacional de Álcool e Drogas. LENAD. 2012. Laranjeira R et al., Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas (INPAD). São Paulo: UNIFESP, 2014.
10. Carneiro H. Bebida, abstinência e temperança. São Paulo: Senac; 2010.
11. Jardim PCBV, et al. Pressão arterial em comunidade negra isolada remanescente de quilombo-norte de Goiás-Kalunga. Arq Bras Cardiol. 1992; 58(4): 289-93.
12. Sistema de Informação da Atenção Básica. Ministério da Saúde. DataSUS – Tecnologia e Informação a Serviço do SUS. Informações estatísticas. 2014. Disponível em: < http://www2.datasus.gov.br/SIAB/index.php?area=04>. Acessado em: 11/out/2014.
13. Bastos F, et al. Consumo de álcool e drogas: principais achados de pesquisa de âmbito nacional, Brasil, 2005. Rev Saúde Pública. 2008; 42(1):109-17.
14. Dos santos MW. Festas quilombolas: entre a tradição e o sagrado, matizes da ancestralidade africana. Revista HISTEDBR On-Line. 2013; 13(50).
15. Monteiro EO. Tabagismo e toxina botulínica. Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=4236&fase=imprime. Acessado em: 29/abr/2015.
16. De Souza Oliveira, EO, et al. Plantas medicinais usadas pela comunidade Kalunga do quilombo do Engenho de dentro em Cavalcante–Go para tratamento de afecções bucais. Revista Cereus. 2010; 2(2) 2010.
17. De Assis Viegas CA. Formas não habituais de uso do tabaco. J Bras Pneumol. 2008; 34(12): 1069-73.
18. Cântia A. Na terra e na memória dos descendentes de escravos, uma cultura que o país ainda desconhece. Trabalho apresentado na Folk comunicação, do IV Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom. Belo Horizonte. Disponível em: http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/168573756576869775005802118889062159563.pdf. Acessado em: 17/ago/2015.
19. Ruders CI. Viagem em Portugal, 1798-1802. Biblioteca Nacional de Portugal, 2002.
20. Santos WA, et al. Association between smoking and paracoccidioidomycosis: a case-control study in the State of Espírito Santo, Brazil. Cadernos de Saúde Pública. 2003; (19)1: 245-53.

Published

2018-08-23

How to Cite

1.
Novais TO. The use of alcohol and other drugs in the Kalunga quilombola rural community in Goiás. Com. Ciências Saúde [Internet]. 2018 Aug. 23 [cited 2024 Jul. 3];28(03/04):379-88. Available from: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/280

Issue

Section

Saúde Coletiva

Most read articles by the same author(s)