Co-criando métodos colaborativos para construção de ambientes sociais mais autônomos e horizontais

Autores

  • Tatiana Oliveira Novais Fundação Oswaldo Cruz Brasília, Brasília, Brasil
  • Everardo de Aguiar Lopes Educador social, Brasília, Brasil
  • Marcelo Souza de Jesus Fundação Oswaldo Cruz Brasília, Brasília, Brasil
  • Waldir Campelo da Silva Fundação Oswaldo Cruz Brasília, Brasília, Brasil
  • Ludymilla Anderson Santiago Carlos Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal, Brasília, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v28i02.228

Palavras-chave:

Intersetorialidade, Colaboração, Mobilização Comunitária, Reforço à Ação Comunitária, Metodologia

Resumo

Introdução: As Rede Sociais podem ser entendidas como um conjunto de participantes autônomos, reunidos por ideias, recursos, valores e interesses compartilhados. No Distrito Federal, existem mais de 19 Redes Sociais Locais, que abrangem a maioria das localidades do Distrito Federal. Em 2013, ocorreu o I Encontro de Redes Sociais, e em 2017, o segundo encontro, ambos na Fundação Oswaldo Cruz de Brasília, em colaboração com diversos atores sociais do território.
Objetivo: Apresentar o processo de co‑criação metodológica do II Encontro de Redes Sociais Locais para a produção de ambientes socais mais autônomos e horizontais.
Metodologia: Foi adotada abordagem qualitativa, com a junção das metodologias de pesquisa‑ação e pesquisa participante.
Resultados: Para a interação com as redes e co‑criação deste processo metodológico, podemos destacar algumas ações, entre elas: participação nas reuniões das redes sociais locais; formação de um coletivo gestor do processo; plano de comunicação; mapa de interesses; circuito de oficinas; co‑criação do momento do II Encontro de Redes Sociais Locais; momento do Encontro de Redes Sociais Locais.
Considerações finais: esta construção mostra uma multiplicidade de possibilidades de organização e rearranjos territoriais locais, em contraponto a hierarquização e setorização das políticas públicas. Para a construção coletiva de métodos colaborativos, mais autônomos e horizontais é necessário tempo, compromisso, disponibilidade e engajamento. As instituições participantes mudaram a postura de intervenção para outra de interação e co‑criação, como forma de não institucionalizar o processo.

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Publicado

26.06.2018

Como Citar

1.
Novais TO, Lopes E de A, Jesus MS de, da Silva WC, Carlos LAS. Co-criando métodos colaborativos para construção de ambientes sociais mais autônomos e horizontais. Com. Ciências Saúde [Internet]. 26º de junho de 2018 [citado 23º de abril de 2024];28(02):188-97. Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/228

Edição

Seção

Saúde Coletiva

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