Políticas de ciência, tecnologia e inovação em saúde

Autores

  • Flávia Tavares Silva Elias Fundação Oswaldo Cruz. Brasília, Distrito Federal.

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v27i01.81

Resumo

Com imensa felicidade recebemos o convite do editor da Revista Comunicação e Ciências da Saúde para organizar uma edição temática sobre Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde.
Os manuscritos contidos nessa edição foram fruto da organização de oficinas de produção de artigos no âmbito da Fiocruz Brasília, em que parte dos interessados atuavam com ações no âmbito das ciência, tecnologia e inovação em saúde.
O Brasil passou uma década construindo as bases para a liderança do setor saúde na indução a pesquisa estratégica direcionada a atuar na fronteira do conhecimento e da aplicação da pesquisa para resolver problemas em curto e longo prazos 1 . Em 2004, pactuou uma política de incentivos à pesquisa estratégica e à inovação de produtos e de serviços direcionados a aprimorar acesso a insumos e melhorar a saúde da população 2,3 .
Este número da revista abrange ensaios e revisões sobre as políticas públicas que abarcam os diversos campos de atuação da ciência e tecnologia, como a análise de redes sociais aplicadas à colaboração científica na área de saúde coletiva e na área de avaliação de tecnologias em saúde. O texto sobre o novo código de ciência e tecnologia aponta um resumo das possibilidades e os desafios envolvidos no fomento à pesquisa. O texto sobre a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde aborda o processo de construção e os atores envolvidos. As parcerias para o desenvolvimento produtivo foram mapeadas e sistematizadas no texto que trata da política de inovação em saúde. O artigo sobre o perfil dos estudos da Rebrats, entre 2004 e 2015, perquire sobre estudos que utilizam metodologias para avaliação de tecnologias em saúde e indicam caminhos para se analisar impacto dessas produções.
A revista traz contribuição com debates futuros sobre os temas abordados de forma profícua considerando o cenário que se desenha nos próximos anos no Brasil, onde a pesquisa estratégica e as práticas de indução e transferência de tecnologias precisam continuar na agenda pública para promoção do desenvolvimento social e econômico.
Agradecimento a oportunidade e a parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz e a Escola de Ciências da Saúde da Fundação de Pesquisa e Ensino em Ciências da Saúde.

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Referências

1. Guimarães, R. Bases para uma política nacional de ciência, tecnologia e inovação em saúde. Ciênc. Saúde coletiva vol.9 no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2004 (Acesso em 14 jul 2016) Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413‑81232004000200014.
2. Ministério da Saúde. Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde; 2008. 44p. (Série B. Textos Básicos em Saúde). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnct2005.pdf.
3. Gadelha CAG, Barbosa PR, Maldonado J, Vargas MA, Costa LS. O Complexo conômico‑Industrial da Saúde: conceitos e características gerais. Informe CEIS ‑ Boletim Informativo do Grupo de Pesquisas de Inovação Em Saúde da NSP/VPPIS/Fiocruz. 2010 Ago;1(1). Disponível em: http://www.fiocruz.br/vppis/imagens/ceis/Boletim%20Complexo%20Saude%20Vol%201%202010.pdf. Acessado em 20/dez/2015.

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Publicado

26.12.2017

Como Citar

1.
Elias FTS. Políticas de ciência, tecnologia e inovação em saúde. Com. Ciências Saúde [Internet]. 26º de dezembro de 2017 [citado 29º de abril de 2024];27(01):1-8. Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/81

Edição

Seção

Editorial

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