Propostas de políticas sobre drogas nas eleições de 2018

Autores

  • Camila Chagas Universidade Federal de São Paulo - Unifesp
  • Tassiane Cristine Santos de Paula Universidade Federal de São Paulo - Unifesp
  • Leonardo Breno Martins Universidade de São Paulo - USP

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v31i04.808

Palavras-chave:

Transtornos relacionados ao uso de substâncias, Planos governamentais de saúde, Drogas ilícitas, Política

Resumo

Objetivo: identificar e discutir as estratégias em relação ao tema drogas propostas pelos candidatos à presidência no Brasil em 2018. Método: Análise de conteúdo das propostas registradas no Tribunal Superior Eleitoral. Resultados: As estratégias propostas foram: combate ao tráfico de drogas; prevenção; tratamento; descriminalização e redução de danos. Nove candidatos adotam uma abordagem ‘proibicionista’, três ‘antiproibicionista’ e um sem posicionamento. Conclusão: A maioria dos candidatos baseou suas propostas em modelos repressivos, ignorando temas relevantes, o que permite antever direções e desafios das políticas governamentais nos próximos anos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Camila Chagas, Universidade Federal de São Paulo - Unifesp

Psicóloga. Mestre em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo

Tassiane Cristine Santos de Paula, Universidade Federal de São Paulo - Unifesp

Psicóloga. Mestre em Psiquiatria e Doutoranda em Psicobiologia pela Universidade Federal de São Paulo

Leonardo Breno Martins, Universidade de São Paulo - USP

Professor colaborador do Instituto de Psicologia da USP. Psicólogo, Mestre e Doutor em Psicologia Social.

Referências

Hajizadeh M. Legalizing and regulating marijuana in Canada: review of potential economic, social, and health impacts. International journal of health policy and management. 2016;5(8):453. doi: 10.15171/ijhpm.2016.63

Vicknasingam B, Narayanan S, Singh D, Chawarski M. Decriminalization of drug use. Curr Opin Psychiatry. 2018;31(4):300-5. doi: 10.1097/YCO.0000000000000429

Rodrigues T. Tráfico, guerra, proibição. Drogas e cultura: novas perspectivas. 2008:91-204. https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16166

GCDP. Global Commission on Drug Policy. The world drug perception problem: countering prejudices about people who use drugs. Global Commission on Drug Policy. 2017. https://www.globalcommissionondrugs.org/reports/changing-perceptions

GCDP. Global Commission on drug policy. Guerra as Drogas. Relatório da Comissão Global de Políticas Sobre Drogas. Global Commission on drug policy. 2011. http://www.globalcommissionondrugs.org/wp-content/uploads/2017/10/GCDP_WaronDrugs_PT.pdf

BRASIL. LEI Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006. In: Jurídicos PdRCCSpA, editor. Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD. Brasília.2006. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm

BRASIL. Política Nacional sobre Drogas. OBID - Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas. In: Justiça. Md, editor. Brasília 2019. https://www.justica.gov.br/central-de-conteudo_legado1/politicas-sobre-drogas/cartilhas-politicas-sobre-drogas/2011legislacaopoliticaspublicas.pdf

Gallassi A. A Política do Ministério da Saúde na atenção às pessoas em uso problemático de álcool e outras drogas: avanços e retrocessos. 2018. http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/8846

BRASIL. DECRETO Nº 9.761, DE 11 DE ABRIL DE 2019. In: Jurídicos PdRCCSpA, editor. Política Nacional sobre Drogas. Brasília2019.

BRASIL. LEI No 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001. In: Jurídicos. PdRCCSpA, editor. Proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Brasília.2001.

BRASIL. PORTARIA Nº 1.028, DE 01 DE JULHO DE 2005. In: Jurídicos PdRCCSpA, editor. Brasília2005.

Lopes HP, Gonçalves AM. A política nacional de redução de danos: do paradigma da abstinência às ações de liberdade. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais. 2018;13(1):1-15. http://seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/article/view/2858/1886

BRASIL. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias - INFOPEN. In: Nacional. D-DP, editor. Brasília.: Ministério da Justiça. Governo Federal. ; 2014. https://www.justica.gov.br/news/mj-divulgara-novo-relatorio-do-infopen-nesta-terca-feira/relatorio-depen-versao-web.pdf

Bardin L. Análise de conteúdo. 3ª. Lisboa: Edições. 2004, 70: 223.

BRASIL. LEI Nº 12.034, DE 29 DE SETEMBRO DE 2009. In: Jurídicos. PdRCCSpA, editor. Brasília2009. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12034.htm

Bastos FIPM, Bertoni N. Pesquisa Nacional sobre o uso de crack: quem são os usuários de crack e/ou similares do Brasil? quantos são nas capitais brasileiras?: Icict/Fiocruz; 2014. https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/10019/2/UsoDeCrack.pdf

DATAFOLHA. Perfil ideológico dos brasileiros - Instituto Datafolha. 2017 [cited 2019 17 de março]. Available from: http://media.folha.uol.com.br/datafolha/2017/07/03/d2a8a70683c9fa81dcaebffab0375823df9674ca.pdf.

Portella AM. Usuário ou traficante? a operacionalidade do sistema penal desvelada por meio da análise da lei nº 11.343/2006. 2017. https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21770

Carneiro H. Drogas: A história do proibicionismo: Autonomia Literária; 2018.

Conselho Federal de Psicologia. Relatório da inspeção nacional em comunidades terapêuticas-2017. 2018. https://site.cfp.org.br/publicacao/relatorio-da-inspecao-nacional-em-comunidades-terapeuticas/

Downloads

Publicado

09.02.2021 — Atualizado em 09.04.2021

Versões

Como Citar

1.
Chagas C, de Paula TCS, Martins LB. Propostas de políticas sobre drogas nas eleições de 2018. Com. Ciências Saúde [Internet]. 9º de abril de 2021 [citado 18º de abril de 2024];31(04):9-17. Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/808

Edição

Seção

Saúde Coletiva

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)