O enfermeiro e os desafios da inclusão: outros “entrelugares” da formação e da prática profissional

Autores

  • Leidiane Mendes Brito Universidade Federal do Pará
  • Welton Diego Carmim Lavareda Universidade do Estado do Pará e da Universidade da Amazônia

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v26i01/02.185

Resumo

O presente texto objetiva apresentar panoramicamente alguns dispositivos legais que norteiam o enfermeiro e o cliente surdo em instituições de saúde. Para tanto, ampliaremos algumas discussões sobre cultura e políticas de saúde, trazendo para o debate contribuições dos Estudos Culturais, da Saúde Coletiva e da Comunicação em saúde. Desse modo, trataremos o ambiente hospitalar como um espaço multicultural e o enfermeiro como um agente inclusivo, a fim de produzir dados que exponham a relevância do estudo. Assim, na busca de sistematizar o ensaio em questão, os procedimentos técnicos da pesquisa têm abordagem documental, tendo como instrumento para a produção dos dados, a Lei da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), fundamentalmente em seu artigo terceiro. Almeja-se, com este trabalho, refletir a necessidade de novas políticas públicas que considerem, de fato, o bilinguismo e, ao mesmo tempo, reafirmar que a formação em Enfermagem deve vincular-se ao campo de trabalho e à prática social do enfermeiro.

 

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Biografia do Autor

Leidiane Mendes Brito, Universidade Federal do Pará

Mestre em Oncologia e Ciências Médicas (UFPA). Especialista em Saúde Coletiva (UFPA). Professora-pesquisadora da Universidade Federal do Pará.

Welton Diego Carmim Lavareda, Universidade do Estado do Pará e da Universidade da Amazônia

Mestre em Comunicação, Linguagens e Cultura (UNAMA). Professor-pesquisador da Universidade do Estado do Pará e da Universidade da Amazônia.

Referências

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Publicado

25.04.2018

Como Citar

1.
Brito LM, Lavareda WDC. O enfermeiro e os desafios da inclusão: outros “entrelugares” da formação e da prática profissional. Com. Ciências Saúde [Internet]. 25º de abril de 2018 [citado 7º de maio de 2024];26(01/02). Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/185

Edição

Seção

Saúde Coletiva