Uso de ferramentas de gestão clínica e de segurança do paciente em uma unidade básica de saúde no Distrito Federal

Autores

  • Estêvão Cubas Rolim Secretaria de Saúde - Distrito Federal - SES-DF
  • Cristina Lucia Rocha Cubas Rolim Secretaria de Estado de Saúde – SES-DF
  • Márcia Neves Ferreira de Souza Secretaria de Estado de Saúde – SES-DF
  • Carlos Eduardo Alves Garcia Estudante de Medicina - Universidade de Brasília - UnB
  • Anderson Freire Nobre Júnior Secretaria de Estado de Saúde – SES-DF
  • Dayde Lane Mendonça da Silva Universidade de Brasília - UnB

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v29iSuppl%201.171

Palavras-chave:

Atenção Primária a Saúde, Educação Permanente, Prescrição de medicamentos, Inovação,, Doença crônica

Resumo

INTRODUÇÃO: Dentre as variadas demandas na Atenção Primária à Saúde, os cuidados para condições agudas e crônicas exigem ferramentas para aumento de eficiência de tratamento e maior segurança do usuário e da equipe de saúde.

OBJETIVO: Descrever o desenvolvimento e incorporação, na rotina do serviço, de ferramentas de gestão clínica com benefício tanto para usuários quanto para profissionais - Receita Simples, Pasta da Saúde, Prontuário por Idade, Pré-estruturados e Planos de Cuidado.  

MÉTODOS: A elaboração das ferramentas de gestão clínica foi feita utilizando-se os aplicativos Word e Excel e teve início em fevereiro de 2016, com colaboração de servidores da SES e alunos de graduação de Universidade Federal, especialmente do curso de Medicina, em UBS palco de extensão universitária e laboratório da Planificação – CONASS. O compartilhamento é feito por meio de grupos de WhatsApp (“SOS UBS”), e-mail, pasta compartilhada no Google Drive, pen drive e mais recentemente por pasta compartilhada em rede.

RESULTADOS-DISCUSSÃO: A ferramenta Pré-estruturados refere-se a um formulário editável que dispõem dos principais temas da Atenção Primária, dividido em 5 campos. O primeiro refere-se à anamnese, o segundo, à medicações, o terceiro a questionários, o quarto a Mapa de eventos e o quinto a orientações ao usuário com linguagem e formato adaptados. A ferramenta Receita Simples refere-se a um modelo visual de receituário para usuários de risco (dificuldade de leitura por analfabetismo, baixa escolaridade ou baixa acuidade visual); com foco em períodos do dia de administração de medicamentos. Esse novo receituário inclui um impresso com separação por períodos do dia e refeições, associando cada liga elástica de cor específica com um determinado período do dia. A ferramenta Prontuário por Idade é um modelo de anotação adequado para queixas específicas ao longo da consulta, algumas com tópicos pré-definidos que são de maior prevalência naquela determinada faixa etária e sexo, orientando a anamnese, exame físico e conduta. A ferramenta Planos de Cuidado é um conjunto de projetos terapêuticos montado em pactuação com o usuário e Ambulatório de Atenção Especializada (AAE), com orientações específicas e alvos de tratamento. A Pasta da Saúde é um conjunto de ferramentas clínicas com parte estratégica do conteúdo disponibilizada de rotina aos usuários, com relatórios completos e acessíveis acerca das doenças diagnosticadas e em investigação, medicações em uso e exames complementares, reforço contínuo ao longo do seguimento da importância de ter pasta física para guardar as documentações e sempre portar os impressos relativos a informações de saúde, em todos os níveis de cuidado.  

CONCLUSÃO: A proposta do projeto é sensibilizar profissionais e cuidadores quanto ao desenvolvimento contínuo de novas ferramentas que contribuam para melhor oferta de cuidado. Sistemas que viabilizam melhoria continuada do serviço são fundamentais. Fatores facilitadores incluíram a parceria com Universidade Federal e CONASS.

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Publicado

30.08.2018

Como Citar

1.
Cubas Rolim E, Rolim CLRC, de Souza MNF, Garcia CEA, Nobre Júnior AF, Mendonça da Silva DL. Uso de ferramentas de gestão clínica e de segurança do paciente em uma unidade básica de saúde no Distrito Federal. Com. Ciências Saúde [Internet]. 30º de agosto de 2018 [citado 18º de abril de 2024];29(1):79-83. Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/171