Farmácias Vivas: caracterização de marcadores químicos ativos para avaliação da qualidade da matéria-prima, intermediário e fitoterápico à base de cidreira (Lippia alba), Quimiotipo II

Autores

  • Rebeca Sales Cardoso Universidade Federal do Ceará
  • Valéria Bastos Gomes Universidade Federal do Ceará
  • Aleksandra Barroso Gomes Núcleo de Fitoterápicos da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
  • Angélica Regina Lima Brasil Núcleo de Fitoterápicos da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
  • Sebastião Francisco Silva Leite Núcleo de Fitoterápicos da Coordenadoria de Assistência Farmacêutica da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará
  • Said Gonçalves da Cruz Fonseca Universidade Federal do Ceará
  • Nirla Rodrigues Romero Universidade Federal do Ceará
  • Wellyda Rocha Aguiar Universidade Federal do Ceará
  • Karla Nascimento Magalhães Universidade Federal do Ceará
  • Kellen Miranda Sá Universidade Federal do Ceará
  • Willian Antonio Sagastegui Guarniz Universidade Federal do Ceará
  • Mary Anne Medeiros Bandeira Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v28i01.111

Palavras-chave:

fitoterapicos, medicamentos fitoterapicos, lippia

Resumo

A cidreira (Lippia alba (Mill.) N.E. Brown), quimiotipo II, é referida
popularmente como cidreira carmelitana, rica em óleo essencial
(limoneno e citral) e foi selecionada pelo Comitê Estadual de Fitoterapia
para integrar o elenco de plantas medicinais de uso nas Farmácias Vivas
do Estado do Ceará, fazendo parte da Relação de Plantas Medicinais-
REPLAME/CE (Portaria 275/2012), como terapia complementar às
crises de ansiedade e insônia de leves a moderadas. Vários estudos
têm relatado ações farmacológicas do citral - uma mistura de dois
isômeros: trans-geranial e cis-neral – especialmente atividade sedativa.
O presente trabalho tem como objetivo realizar a caracterização destes
marcadores químicos ativos para avaliação da qualidade da matériaprima,
intermediário e fitoterápico à base de cidreira (Lippia alba),
Quimiotipo II. A metodologia utilizada consistiu em: 1) Caracterização
macro e micro morfológica das folhas de L. alba;2) Extração do óleo
essencial 3) Preparação do Elixir de L. alba a 8%; 4) Análises por
Cromatografia Gasosa acoplada a Espectrômetro de Massas (CG-EM)
e Cromatografia em Camada Delgada. Observou-se que a metodologia
utilizada pode ser aplicada nos trabalhos de rotina de controle de
qualidade de L. alba, quimiotipo II, tanto para caracterização macro e
micromorfológica da espécie, como para caracterização do marcadores
químicos ativos do óleo essencial (citral/neral e geranial). Observouse,
ainda, que as técnicas utilizadas para obtenção do extrato fluido e
do elixir extraíram estes constituintes ativos do óleo essencial, os quais
influenciam na qualidade e atividade destas preparações. O elixir de
cidreira pode representar uma alternativa terapêutica simples, segura e
de baixo custo para o SUS, em consonância com a Política Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

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Referências

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Publicado

02.02.2018

Como Citar

1.
Cardoso RS, Gomes VB, Gomes AB, Brasil ARL, Leite SFS, Fonseca SG da C, Romero NR, Aguiar WR, Magalhães KN, Sá KM, Guarniz WAS, Bandeira MAM. Farmácias Vivas: caracterização de marcadores químicos ativos para avaliação da qualidade da matéria-prima, intermediário e fitoterápico à base de cidreira (Lippia alba), Quimiotipo II. Com. Ciências Saúde [Internet]. 2º de fevereiro de 2018 [citado 3º de maio de 2024];28(01):36-9. Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/111

Edição

Seção

Clínica Assistencial