Rabdomiólise após uso de ácido tranexâmico em paciente portador de angioedema familiar

Autores

  • Emilie Karan Maia Centro Universitário de Brasília - UniCEUB
  • Fernanda Casares Marcelino Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal - SES-DF
  • Fernanda Suelen Jacques Sousa de Assis Hospital Universitário de Brasília - HUB
  • Carmen Déa Ribeiro de Paula Hospital Universitário de Brasília - HUB

DOI:

https://doi.org/10.51723/ccs.v30i03.456

Palavras-chave:

Angioedema hereditário, Ácido tranexâmico, Raddomiólise

Resumo

O angioedema familiar, desordem genética com produção exacerbada de bradicinina e edema generalizado, tem sintomas diversos que surgem sem nenhum fator causal. O tratamento consiste no uso de medicações de resgate durante as crises e na profilaxia a curto e longo prazo. Objetivo: relatar o caso de um paciente tratado com ácido tranexâmico, um agente antifibrinolítico, que apresentou elevação de ureia, creatinina e creatina fosfoquinase, recebendo o diagnóstico de injúria renal aguda por rabdomiólise. Após suspensão do medicamento, melhorou a função renal e diminuiu a enzima. Conclusão: a rabdomiólise é um efeito descrito com o uso do ácido épsilon-aminocaproico, mas não do ácido tranexâmico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Emilie Karan Maia, Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

Estudante de Graduação do Curso de Medicina

Fernanda Casares Marcelino, Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal - SES-DF

Médica Alergologista do Hospital Regional da Asa Norte - HRAN - SES-DF 

Fernanda Suelen Jacques Sousa de Assis, Hospital Universitário de Brasília - HUB

Médica Residente de Dermatologia do HUB

Carmen Déa Ribeiro de Paula, Hospital Universitário de Brasília - HUB

Médica Dermatologista do HUB

Referências

Ferraro MF, Ferriani MPL, França AT, Fusaro G, Garcia JFB, Komninakis S, et al. Diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento do angioedema hereditário – 2017. Arq Asma, Alerg e Imunol. 2017;1:23–48.

Bork K, Meng G, Staubach P, Hardt J. Hereditary Angioedema : New Findings Concerning Symptoms , Affected Organs , and Course. Am J Med. 2006;119:267–74.

Kanani A, Betschel SD, Warrington R. Urticaria and angioedema. Allergy, Asthma Clin Immunol [Internet]. 2018;14(s2):1–13. Available from: https://doi.org/10.1186/s13223-018-0288-z

Lumry WR. Current and Emerging Therapies to Prevent Hereditary Angioedema Attacks. Am J Manag Care. 2017;24(14):299–307.

Maurer M, Maferl M, Ansotegui I, Aygoren-Pursun E, Betschel S, Bork K, et al. The international WAO / EAACI guideline for the management of hereditary angioedema — The 2017 revision and update. Eur J Allergy Clin Immunol. 2018;73(December 2017):1575–96.

Martins S, Salgado M, Raposo F, Pinto D, Martinho I, Araújo R. Angioedema recorrente – caso clínico. Rev Pediatr do Cent Hosp do Porto. 2014;XXIII(1):21–4.

Valle SOR, França AT, Campos RA, Grumach AS. Angioedema hereditário. Rev bras alerg imunopatol. 2010;33(3):80–7.

Cabral GG, Monice LM, Machado LRD, Caldeira LML, Silva LR e, Couto H de A. Insuficiência renal aguda devido à rabdomiólise. Acta Biomed Bras. 2012;3(2):42–7.

Dunn CJ, Goa KL. A Review of its Use in Surgery and Other Indications. ADIS DRUG Eval. 1999;57(6):1005–32.

Neto MP, Gonçalves RV, Machado CJ, Resende V. Fatores associados à variação da creatina fosfoquinase (CPK) em pacientes vítimas de trauma, submetidos à “Onda Vermelha”, com evolução à rabdomiólise. Rev Col Bras Cir. 2018;45(2):1–9.

Downloads

Publicado

08.12.2020

Como Citar

1.
Karan Maia E, Casares Marcelino F, Jacques Sousa de Assis FS, Ribeiro de Paula CD. Rabdomiólise após uso de ácido tranexâmico em paciente portador de angioedema familiar. Com. Ciências Saúde [Internet]. 8º de dezembro de 2020 [citado 20º de abril de 2024];30(03):41-5. Disponível em: https://revistaccs.escs.edu.br/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/456

Edição

Seção

Clínica Assistencial